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domingo, 29 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #53 e #54

Ciclistas Urbanos em Braga

O sr. Pedro Correia e o seu filho Pedro moram no centro de Braga e gostam de passear juntos de bicicleta. O pai usa a bicicleta para deslocações diversas na cidade, como por exemplo para ir às compras. Quanto ao filho, ainda não vai de bicicleta para a escola, mas já a usa de vez em quando para ir à natação.

sábado, 28 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #52

Ciclistas Urbanos em Braga

O Sérgio, de Maximinos, usa a sua bicicleta para se deslocar para todo o lado em Braga. Tal como muitos outros bracarenses, sente diariamente a falta de estacionamentos adequados e de melhores condições para circular de bicicleta.

Ah!, e sim, também já lhe roubaram uma bicicleta cá em braga (infelizmente, o roubo de bicicletas na nossa cidade começa a ser um tema recorrente).

Ciclistas Urbanos em Braga #51

Ciclistas Urbanos em Braga

O sr. Jorge vem todos os dias de bicicleta, da freguesia de Sequeira para a zona do centro de Braga, fazendo cerca de 14km. A bicicleta é já há algum tempo o seu meio de transporte preferencial mas, tal como muitos outros ciclistas em Braga, nota a falta de segurança e de estacionamentos para bicicletas nesta cidade.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #50

Ciclistas Urbanos em Braga

O Amarildo é estudante de Informática na Universidade do Minho e usa frequentemente a bicicleta para as suas deslocações quotidianas. Há algum tempo, precisou de comprar esta bicicleta porque lhe roubaram a que usava - um problema grave, que infelizmente tem afetado muitos outros ciclistas em Braga.

Nota:

Confesso que até há bem pouco tempo, não tinha noção das proporções que assume em Braga o flagelo dos roubos de bicicletas. Quando há dias me lembrei de perguntar ao sr. Nascimento se conhecia alguém em Braga a quem tivessem roubado uma bicicleta, tive logo o meu primeiro banho de agua fria. Ele mesmo já perdera a conta às bicicletas que lhe haviam roubado. Nesse mesmo dia, um amigo meu publicava no Facebook uma foto de uma simpática ciclista a passear por Braga - pouco tempo depois, fiquei a saber que a sua bicicleta fora roubada 5 minutos depois de ter sido tirada essa foto!… Daí para cá, é raro o ciclista com quem falo que nunca ficou sem uma bicicleta, ou que não tem alguém próximo a quem já tenham furtado uma.

O primeiro reparo a fazer em relação a este assunto é que nós, ciclistas, não podemos confiar na sorte. Infelizmente, não vivemos numa cidade tão segura que possamos deixar descansadamente a bicicleta encostada enquanto vamos só ali e já vimos. A maior parte dos roubos que me têm chegado aos ouvidos são de bicicletas que não estavam presas com cadeados. Lá diz o ditado: "A ocasião faz o ladrão"…

Outro reparo não menos importante é que em boa parte desses casos, os ciclistas lesados deixaram a bicicleta encostada ou mal presa, não só porque pensavam que Braga era uma cidade segura, mas também porque não havia nenhum estacionamento adequado para bicicletas por perto. Até ao momento, parece que nem a Câmara Municipal de Braga, nem as empresas responsáveis por centros comerciais, supermercados, etc., se têm dado ao trabalho de instalar bicicletários nos locais onde eles fazem falta.

Finalmente, não será demais lembrar que é importante manter em arquivo as faturas das nossas bicicletas (de preferência com o número de série indicado) e fotos detalhadas das mesmas, de modo a podermos notificar as autoridades em caso de roubo. Muitos ciclistas roubados não chegam a apresentar queixa nas autoridades, no entanto isso é algo que deveria ser sempre feito. Na eventualidade de haver bicicletas entre o material que venha a ser apreendido pelas autoridades, elas só serão entregues aos seus legítimos donos se houver registo de ocorrência e for feita prova de propriedade. No caso de bicicletas de valor elevado, poderá ser de considerar um seguro contra roubos.

Ciclistas Urbanos em Braga #48 e #49

Ciclistas Urbanos em Braga

A Helena e o Paulo, dois jovens empreendedores de Braga, gostam de usar a bicicleta para as suas deslocações pelo centro de Braga, por exemplo, para tomar um café. São os promotores do muito acolhedor Braga Pop Hostel, onde brevemente passarão a ser disponibilizadas algumas bicicletas para os seus hóspedes. Uma iniciativa inovadora que merece o nosso aplauso.

Nota

Durante uma pequena troca de impressões, veio à baila o assunto dos estacionamentos para bicicletas - praticamente inexistentes em Braga - e os frequentes roubos de bicicletas. Quase diariamente, vou conversando com ciclistas de Braga a quem já roubaram bicicletas, ou que conhecem alguém próximo a quem isso já aconteceu.

Parte do problema tem necessariamente que ver com o facto de ainda não haver estacionamentos adequados, em localizações úteis e em quantidade suficiente, no centro da cidade e não só. Não é fácil prender em segurança uma bicicleta usando o mobiliário urbano existente em Braga. Muitas pessoas acabam assim por prender a bicicleta de forma improvisada (e pouco segura), ou simplesmente facilitam e deixam-na sem prender, por alguns instantes. Infelizmente, bastam 2 ou 3 segundos para pegar numa bicicleta alheia e fugir nela…

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #47

Ciclistas Urbanos em Braga

O sr. Johannes, da Áustria, escolheu Braga e o Minho para passar alguns meses em Portugal. Nota-se, na sua expressão e na maneira como fala, um certo carinho especial por Portugal e até mesmo pela Língua Portuguesa. Gosta de passear de bicicleta, mas conta-nos que há em Braga muitas ruas e estradas onde tem mede de se aventurar por causa do trânsito. Na sua opinião, os portugueses conduzem muito depressa e fazem frequentemente ultrapassagens muito perigosas aos ciclistas, mesmo nas ruas estreitas. Meio a brincar, diz que desde que está em Portugal tem sentido muito mais a necessidade de usar o capacete quando anda de bicicleta.

Ao longo da sua estadia, tem tido a oportunidade de conhecer algumas das vilas e cidades do Minho. Como ainda não há ciclovias a ligar essas localidades, tem optado por levar a bicicleta de autocarro, embora infelizmente nem sempre isso seja permitido pelos motoristas.

Diz sentir falta de uma rede de ciclovias, como aquelas a que estava acostumado no seu país de origem. Estranha que haja nesta cidade tantas ruas ocupadas com uma ou duas filas de estacionamento automóvel, mas sem que tenham uma faixa reservada para ciclistas ou alguns lugares de estacionamento para bicicletas.

Nota:

Correndo o risco de repetir-me, diria que é frequentemente uma experiência reveladora conversar com quem já teve a experiência de viver noutras terras. Aprendemos muito sobre nós próprios ao perceber como os outros nos veem.

Quando falo com turistas estrangeiros como o Johannes, estudantes de Erasmus como a Janina ou ex-emigrantes como o Antony ou a Edite, não posso deixar de reparar em como o nosso país e as nossas cidades parecem ainda viver demasiado em função do automóvel, quando lá fora outros países supostamente mais ricos, supostamente mais desenvolvidos e supostamente com melhor qualidade de vida, apostam sobretudo na mobilidade sustentável, no uso da bicicleta, na redução do tráfego automóvel nos centros urbanos e na implementação de medidas de acalmia de trânsito.

Não gosto de negativismos, até porque temos um país fantástico, com muitos encantos e um clima que faz inveja a quase toda a Europa, mas… temos tanto por fazer!…

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #46

Ciclistas Urbanos em Braga

O José Matos, da Cividade, trabalha em Santa Tecla e vai frequentemente de bicicleta. Escolheu este meio de transporte porque, além de ser rápido e económico, também permite descontrair um pouco durante a viagem. Tal como a outros ciclistas da cidade de Braga, nem a chuva o desanima!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #45

Ciclistas Urbanos em Braga

A Janina, que veio da Alemanha para estudar numa das nossas universidades, usa a bicicleta para se deslocar por Braga e acha que esta cidade parece mesmo feita para andar de bicicleta - sem inclinações, com um ótimo clima, etc.. Estranha, contudo, o facto de não haver vias para ciclistas nem estacionamentos adequados para bicicletas.

Na curta conversa que tivemos, perguntou-me, curiosamente, se havia alguma ciclovia a ligar Braga às cidades mais próximas, como o Porto ou Guimarães. Seria excelente ter ciclovias de boa qualidade a ligar Braga a localidades como Vila Verde, Póvoa de Lanhoso, Barcelos, Famalicão, Porto, Guimarães, minimizando na medida do possível os declives e sem o desnecessário desconforto do trânsito automóvel. Os turistas (e também muitos trabalhadores de todas essas localidades) certamente apreciariam essas vias, que contribuiriam afinal para um uso mais alargado da bicicleta.

É, pois, sem dúvida, uma excelente questão, embora a resposta seja ainda um simples e triste "não"...

domingo, 22 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #44

Ciclistas Urbanos em Braga

O sr. José Moura, trabalha na zona do antigo estádio municipal e vai todos os dias de bicicleta para o emprego. A bicicleta é o seu meio transporte para todo o lado dentro da cidade. Na sua opinião, uma das vantagens é que pedalar só faz bem à saúde e à forma física.

Nota:

Tal como dizíamos há dias, há alguns bons motivos para justificar a importância de uma ciclovia ao longo da Avenida da Liberdade. Para além dos acessos ao Parque de Exposições e ao Parque da Ponte, não podemos esquecer o complexo desportivo do Estádio 1º de Maio e o Pavilhão Flávio Sá Leite, onde treinam e jogam crianças, jovens e adultos, mas que também são usados frequentemente também para outras atividades. Para quem vem dessa zona, ou mesmo das freguesias de Priscos ou Esporões, o acesso ao centro de Braga é frequentemente feito por essa avenida.

Outra questão igualmente importante é a dos estacionamentos para bicicletas, que adquirem particular importância junto ao Parque de Exposições e ao Estádio, devido ao grande número de pessoas que lá se dirigem diariamente, mas também no próprio Parque da Ponte. Talvez já existam alguns, mas por lapso esqueci-me de perguntar...

sábado, 21 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #43

Ciclistas Urbanos em Braga

O Paulo mora na zona do Braga Parque e usa a bicicleta no seu dia a dia para todo o tipo de deslocações na cidade, em trabalho e em lazer.


Nota:

Esta zona da cidade, para além de acolher um movimentado centro comercial, é também uma zona residencial importante. Dali partem já diariamente vários ciclistas em direção aos seus locais de trabalho, no centro, e não só.

As vias de acesso ao centro da cidade são evidentemente cruciais para quem mora nesta parte da cidade. Para quem vai de bicicleta, contudo, há alguns obstáculos que certamente desencorajam os ciclistas menos experientes e que poderão colocar em risco os mais aventureiros.

Uma das principais vias de acesso ao centro é a Rua D. Pedro V, de que já temos aqui falado algumas vezes (aqui, aqui, aqui, ou aqui). No entanto, para chegarem até essa rua, os ciclistas que partem da zona do Braga Parque têm de percorrer primeiro a Avenida Padre Júlio Fragata, bem conhecida pelo seu trânsito acelerado e pelos ocasionais acidentes. Não será pois de estranhar que alguns ciclistas prefiram seguir pelo passeio, uma solução de desenrasque que, para além de ser ilegal, tem outros inconvenientes (piso escorregadio quando chove, interrupções ao longo do caminho, cruzamento com peões...).

Esta importante zona comercial e residencial, bem como o Campus de Gualtar e as suas áreas residenciais adjacentes, justificam plenamente a pertinência de uma via ciclável bem planeada, a ligar Gualtar diretamente ao centro da cidade e à Estação. Sobretudo se pensarmos que também ali se encontra o novo Hospital (e sim, também já conversei com pessoas que lá se deslocaram de bicicleta, apesar daquelas subidas a pique) e que a cidade tenderá a crescer para esses lados nos próximos tempos.

Ciclistas Urbanos em Braga #42

Ciclistas Urbanos em Braga

O Vítor Oliveira é músico. Vem da freguesia de Real e usa a bicicleta diariamente para se deslocar para o trabalho e não só. O seu piano seria certamente difícil de carregar numa bicicleta, mas muitas vezes (tal como na data em que tirámos esta foto) traz consigo o seu segundo instrumento, um saxofone.

Lamenta que em Braga as pessoas ainda não adiram muito a este meio de transporte, bem mais comum noutras grandes cidades europeias, e também que não haja por cá vias mais bem preparadas para acolher os ciclistas.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

25 de Abril com Pedal, em Braga

No próximo dia 25 de Abril (quarta-feira), os Encontros com Pedal vão realizar mais uma manhã de amizade, a pretexto da comemoração do Dia da Liberdade. Todos estão convidados a participar, levando consigo trazendo um poema, um cravo, uma cantiga, ou simplesmente um viva à Liberdade. O ponto de encontro é, como vendo sendo habitual, no café Brasileira pelas 11 horas.

O convite é aberto a toda a população: quem não tiver bicicleta pode alugar uma no local e quem não souber andar de bicicleta também será bem-vindo(a).

Pedalar para o trabalho no Inverno (Parte 2)

Diz o calendário que a primavera já chegou há algum tempo, mas o boletim meteorológico tem mostrado um cenário bem diferente. Com a chuva à porta, vale a pena anotar algumas dicas sobre o uso da bicicleta durante nessas condições.


Fato impermeável - o acessório indispensável nº 2

Para não ficarmos molhados, há muitas técnicas e diferentes tipos de vestuário. Para chuvas ligeiras e percursos curtos, uns guarda-lamas e um casaco semi-impermeável poderão ser suficientes. No entanto, quando chove a sério, é boa ideia ter na bagageira da bicicleta um bom fato impermeável. Fato impermeável para ciclista

A escolha do fato impermeável deve ser cuidadosa! Confesso que eu mesmo fiz uma má escolha na primeira vez que fui comprar um impermeável. à falta de melhor na loja aonde me dirigi, acabei por sair de lá com um impermeável barato, daqueles que usam os futebolistas amadores. O fato era levezito e até era fácil de vestir por cima da roupa de trabalho. No entanto, as calças não eram assim tão impermeáveis e frequentemente precisava de ter uma muda de roupa disponível no destino.

Acabei por ir posteriormente a uma outra loja e comprar umas calças impermeáveis próprias para ciclismo. Problema resolvido: apesar de custarem quase o triplo, nunca mais cheguei ao trabalho com as calças molhadas. Além disso, estas novas calças impermeáveis eram ainda mais práticas, ao incluírem fechos laterais nas pernas (para facilitar o vestir e despir sem tirar os sapatos ou as botas), ajuste de velcro para evitar interferência com o movimento de pedalar ou com a corrente, e ainda refletores laterais para maior segurança.

Dependendo do tipo de calçado utilizado, poderá ser útil também a utilização de uma cobertura impermeável para os sapatos. Existem modelos muito práticos, fáceis de pôr e tirar, e que permitem manter os pés e o calçado secos durante uma viagem debaixo de chuva intensa.

Normalmente, o fato impermeável deverá incluir um capuz. Se não for o caso, existem também chapéus ou capuzes impermeáveis próprios para ciclistas, alguns dos quais até podem ser utilizados em conjunto com um capacete de ciclismo.

Se o tempo estiver frio, umas luvas (de preferência impermeáveis) ajudarão a manter as mãos confortáveis durante a viagem.

Ao chegar ao destino, depois de tirarmos o fato impermeável, basta um lenço ou uma toalha para secar o rosto, e estamos como novos!

Luzes e refletores

Nunca é demais lembrar! Com o tempo de chuva, a visibilidade é muito baixa e as distâncias de travagem aumentam radicalmente. Assim, as estratégias que permitam aumentar a nossa visibilidade são essenciais para manter a segurança. Como com o tempo de chuva normalmente escurece mais cedo, é boa ideia ter refletores e um bom conjunto de luzes (dianteira e traseira).

(continua…)

Ciclistas Urbanos em Braga #41

Ciclistas Urbanos em Braga

A Cidália, sempre que pode, usa a bicicleta para se deslocar para o trabalho, na zona de Lamaçães. A bicicleta permite-lhe chegar rapidamente ao seu destino, de forma económica, agradável e sem stress. De vez em quando, aos fins de semana, também gosta de passear de bicicleta.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Pedalar para o trabalho no Inverno (Parte 1)

Bicicleta chuva

Quando há cerca de 10 meses 2 anos comecei a ir de bicicleta para o emprego, imaginava que seria bem mais difícil do que realmente tem sido. Por um lado, tinha uma certa desconfiança relativamente à boa vontade dos automobilistas em partilharem a estrada (um daqueles assuntos que certamente abordarei um destes dias). E, por outro lado, achava que a lendária chuva da cidade de Braga seria um forte impedimento ao uso da bicicleta. Mas afinal não foi.

Diz-se que lá mais para o norte da Europa há um provérbio ciclista que afirma "There isn't such a thing as bad weather or good weather: there is bad gear and good gear". Ou seja, não há bom ou mau tempo para andar de bicicleta: há, isso sim, equipamento adequado ou inadequado a cada condição climatérica. E, contrariamente ao que o senso comum nos poderia levar a pensar, nem sempre um bom equipamento passa necessariamente por compras caras em lojas de especialidade.

Comecemos por salientar que o equipamento certo para cada caso depende de vários fatores: a distância a percorrer, o nível de inclinação, o tipo de estrada, o tipo de bicicleta, a condição física do ciclista e, finalmente, o tempo que faz.

No meu caso, percorro uma distância de 3km até ao local de trabalho, com muito pouca inclinação (quem foi que disse que Braga não era uma boa cidade para se andar de bicicleta?). Faço todo o caminho por estradas de alcatrão, ruas de paralelo e calçadas. No entanto, ainda que tenha um caminho sem lama, é frequente haver lençóis de água em algumas partes do percurso. Sobre a cidade de Braga, costuma dizer-se que é muito chuvosa, mas a verdade é que não é tanto assim. Há bastantes dias de chuva, é verdade, mas ainda muitos mais dias de sol ou de tempo nublado e seco.

Esta série de artigos servirá para registar e partilhar um pouco da minha aprendizagem ao longo deste período, na expectativa de que a informação possa ser útil a quem pretende também começar a pedalar em tempo frio ou molhado.

 

Guarda-lamas: o acessório indispensável nº 1

Guarda lamas

Quando comecei, sabia que um par de guarda-lamas seria uma das características essenciais para a rotina diária. Quis o acaso, contudo, que os meus guarda-lamas tardassem alguns meses até ficarem disponíveis para entrega. Infelizmente, em Portugal, a maior parte das bicicletas ainda são apenas objetos de lazer off-road...

Assim, quando surgiram as primeiras chuvadas, a minha estratégia passou por adquirir um impermeável e guardar uma muda de roupa no escritório. E resultou, parcialmente. Por um lado, isso permitiu que eu vencesse o receio inicial de enfrentar a chuva, mesmo tendo que mudar de roupa de vez em quando ao chegar ao destino. Por outro lado, rapidamente me apercebi que a falta dos guarda-lamas também afetava o funcionamento correto da bicicleta. O travão traseiro deixava de funcionar com alguma frequência, ao acumular a areia arrastada pela água, o que implicava a necessidade de alguns minutos diários de limpeza e lubrificação desse mecanismo.

Quando, meses mais tarde, tive a possibilidade de instalar os tão esperados guarda-lamas, pude finalmente dar algum descanso à minha rotina de limpar e lubrificar o travão traseiro. O guarda-lamas tratava de parar os grãos de areia antes que estes chegassem aos mecanismos. Uma outra vantagem, talvez mais óbvia, foi que passei a poder andar de bicicleta com piso molhado mas sem chuva ou com aguaceiros leves, sem impermeável. A minha pergunta de sempre, antes de pegar na bicicleta, deixou de ser "está a chover ou está o chão muito molhado?" e passou a ser "Chove muito?"...

Portanto, sem querer obviamente retirar a suprema importância de um bom conjunto de luzes (independentemente do tempo que faça), o guarda-lamas merece o lugar de acessório essencial para quem usa a bicicleta como veículo utilitário. A tal ponto que eu arriscaria dizer que deveria mesmo fazer parte da bicicleta, não como acessório, mas como componente-base.

(continua...)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #40

Ciclistas Urbanos em Braga

O Zé é estudante de Ciências da Comunicação na Universidade do Minho e há já vários anos que usa a bicicleta como o seu meio de transporte para todo o lado em Braga.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #39

Ciclistas Urbanos em Braga

O Miguel, bolseiro de investigação na Universidade do Minho, já usa a bicicleta há cerca de 6 anos para as suas deslocações em Braga. Começou por praticar BTT nos tempos livres mas, aos poucos, a bicicleta foi ganhando outra utilidade na sua vida. Atualmente, usa-a para ir trabalhar, para levar o filho à escola, ir as compras, etc.

Não sente dificuldades de maior no seu dia a dia de ciclista urbano, mas reconhece que a rede viária da cidade de Braga ainda coloca alguns obstáculos a quem ainda esteja a começar e não goste de correr certos riscos...

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #38

Ciclistas Urbanos em Braga

O sr. José António, de Maximinos é um amante das bicicletas clássicas single speed de roda 20", as quais usa diariamente para se deslocar para todo o lado dentro da cidade de Braga.

domingo, 15 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #37

Ciclistas Urbanos em Braga

O sr. Alexandre vai quase todos os dias de bicicleta para o trabalho, desde há cerca de 3 anos. Vem da zona do Braga Parque e atravessa o Centro em direção ao Arco da Porta Nova. Entre as várias vantagens da bicicleta, destaca o tempo que esta lhe permite poupar: a deslocação porta a porta, num percurso de 3 a 4 km em cidade, demora efetivamente menos tempo usando a bicicleta, em vez de levar o carro.

sábado, 14 de abril de 2012

O impacto do tráfego automóvel nas relações com os outros (vídeo)

O que perdemos nas relações com os outros e com o nosso espaço, o nosso lar, devido à existência de vias de alto tráfego automóvel. E o que ganharíamos em promover espaços públicos mais voltados para os cidadãos. Dados de investigação apresentados de forma simples e clara. Muito interessante!

Ciclistas Urbanos em Braga #35 e #36

Ciclistas Urbanos em Braga

O Daniel e o Nuno, de Vila Verde, vêm frequentemente a Braga de bicicleta, para passear ou fazer compras, por exemplo.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #34

Ciclistas Urbanos em Braga

O Sr. Alfredo, de Ferreiros, um grande entusiasta das bicicletas, usa frequentemente a sua Órbita, uma dobrável com suspensão dianteira, para se deslocar pelo centro da cidade de Braga.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #33

Ciclistas Urbanos em Braga

O sr. Nascimento, de Maximinos, usa a bicicleta diariamente para todo o tipo de deslocações: ir para o trabalho, tratar de afazeres diversos, passear, etc. Conhece a sua bicicleta como ninguém e até faz praticamente toda a manutenção mecânica por si próprio.

Quanto às condições para o uso da bicicleta em Braga, realça sobretudo a falta de segurança: quase não há estacionamentos para bicicletas, e os poucos que há são de fraca qualidade. De tal modo que já perdeu a conta às bicicletas que lhe roubaram cá em Braga ao longo dos últimos anos.

Nota:

Dizem os entendidos que para prender de forma adequada uma bicicleta, devemos usar pelo menos dois cadeados, de tipos diferentes, sendo um deles, preferencialmente, do tipo "U-Lock". O quadro da bicicleta é o elemento mais importante a fixar ao suporte de estacionamento, mas não deverão ficar esquecidas também ambas as rodas e o selim, sobretudo se for de aperto rápido. Claro que isto exige a presença de bicicletários bem desenhados e construídos, de forma e dimensões adequadas, algo que ainda não existe em Braga. Infelizmente, os poucos que temos são ainda do tipo wheel bender ("empena-rodas") e ainda por cima tendem a ficar escondidos em locais que facilitam o trabalho discreto dos amigos do alheio.

Diz-se também que, mesmo usando essas medidas, o ideal é manter sempre a bicicleta debaixo de olho. Claro que quem vai trabalhar ou tratar de outros assuntos nem sempre pode estar a vigiar o seu veículo. Por isso, em alguns locais, seria importante disponibilizar estacionamento de de longa duração para bicicletas, cobertos e vigiados, ou com algum outro tipo de medidas de segurança adicionais. Algo que é relativamente comum em algumas cidades no mundo, mas que por cá ainda não se vê…

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #32

Ciclistas Urbanos em Braga

A Ana e a Edite (filha e mãe, respetivamente) gostam de andar de bicicleta, mas lamentam a falta de condições na cidade de Braga. Por exemplo, ir de bicicleta para a escola, sem ciclovias nem ruas devidamente sinalizadas e adaptadas para ciclistas, parece-lhes mais complicado do que em países como a França, onde essa é uma prática habitual. Ainda assim, a mãe refere que costuma usar a bicicleta para efetuar as suas deslocações pelo centro, incluindo, ocasionalmente, na ida para o trabalho.

Nota:

Até o momento, tenho optado por incluir nesta rubrica apenas fotos de ciclistas adultos, em parte para reforçar a ideia de que o ciclismo urbano, para além das vertentes lúdica e desportiva, é sobretudo uma modalidade de transporte útil, para os cidadãos de qualquer idade. Decidi abrir aqui esta exceção, que me parece útil na medida em que permite demonstrar que também existe um público juvenil que usa a bicicleta em Braga, seja para ir para a escola, seja para se divertir.

Basta parar alguns momentos na Avenida Central ou nos semáforos da Senhora-a-Branca, para perceber que boa parte dos ciclistas desta cidade são crianças e adolescentes. Infelizmente, em Braga, ir para a escola de bicicleta é ainda uma atividade que muitos considerarão arriscada e desaconselhável. No entanto, quando vemos o que se passa em países como a França, a Holanda, a Alemanha ou a Bélgica, logo percebemos que temos ainda um longo caminho a percorrer, no sentido de tornar as nossas cidades em locais seguros, onde é realmente bom viver...

terça-feira, 10 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #31

Ciclistas Urbanos em Braga

O sr. António Chaves, músico, fotógrafo e, desde longa data, um cidadão empenhado, é uma figura bem conhecida dos bracarenses. Sempre muito bem-disposto, usa a sua bicicleta, criativamente equipada com os mais diversos acessórios, como o seu meio de transporte no centro de Braga e também como objeto de expressão da sua criatividade.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Uma ciclovia ao longo de toda a Avenida da Liberdade

Ciclovia na Avenida da Liberdade

Para tornar a cidade de Braga mais ciclável, isto é, mais convidativa à utilização diária da bicicleta por parte de todas as faixas etárias e todos os grupos sociais, é preciso (e urgente) criar condições adequadas de circulação num conjunto de percursos-chave. Para além do fundamental eixo Estação-Centro-Gualtar, há outros percursos que pela sua utilidade prática na vida dos cidadãos de Braga adquirem particular relevância. Um desses percursos é a ligação entre o Centro (Avenida Central) e a zona do Parque de Exposições e Parque da Ponte, a ser feita, de forma lógica, pela Avenida da Liberdade.

A pertinência deste percurso seria de imediato justificada tão somente pela necessidade de acesso ao Parque da Ponte, tanto para lazer como, por exemplo, para que os bracarenses pudessem levar a sua marmita e ir almoçar rapidamente nesse local bem aprazível - uma alternativa económica, saudável e agradável. Mas também o acesso ao Parque de Exposições e às zonas comerciais e residenciais que se encontram naquela área contribuem para tornar essa via bem importante.

O que encontramos na atualidade é a gritante inexistência de um percurso ciclável a ligar estas duas zonas da cidade. A Avenida da Liberdade é a ligação mais direta e, uma vez que apresenta um baixo desnível, seria a via de ligação mais lógica para os ciclistas. Infelizmente, parte do percurso encontra-se ocupada por uma área ajardinada com esplanadas laterais, cuja disposição, apesar de ser bastante agradável para passear a pé, não facilita a circulação de bicicletas. Os ciclistas precisam de fazer um constante ziguezague entre os peões, num confronto que é de todo indesejável.

No troço inferior da Avenida, quando termina a área ajardinada, temos o fim do túnel e uma zona com várias faixas de trânsito e semáforos. Trata-se de uma via um tanto ou quanto difícil para ciclistas, que ficam demasiado expostos quando precisam de mudar de faixa para a esquerda (por exemplo, para seguir para o Carandá ou para Santa Tecla).

Este é um daqueles casos em que poderíamos defender, justamente, a necessidade de uma ciclovia bidirecional ao longo de toda a extensão da Avenida da Liberdade. Imagino que uma das primeiras reações seria "Mas não há espaço!…" Pois bem… em primeiro lugar, convém notar que existem várias faixas de trânsito na parte inferior da Avenida, que certamente poderiam ser reorganizadas de modo a acomodar uma faixa reservada a ciclistas. Na área ajardinada, bastaria um alterar um pouco a forma dos canteiros, de modo a acolher uma área de circulação devidamente sinalizada.

Ah… e, ainda que roubar espaço aos peões seja quase sempre péssima ideia… Se há lugar para estacionar de forma impune esta quantidade de automóveis no passeio, então não haveria espaço suficiente para, em vez disso, instalar alguns lugares de estacionamento de bicicletas e, quem sabe, uma ciclovia…?

Ciclovia na Avenida da Liberdade

A terminar, para quem possa ainda ter dúvidas… Não, estes passeios não são ciclovias e, ainda que a sua largura permita o convívio mais ou menos pacífico entre ciclistas e um pequeno número de peões, o piso é totalmente inadequado à circulação de bicicletas, tornando-se muito escorregadio quando chove.

domingo, 8 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #29 e #30

Ciclistas Urbanos em Braga

Francisco Fernandes (à esquerda), da freguesia de Real, já foi ciclista profissional e esta sua bicicleta chegou a correr consigo na Volta a Portugal. Atualmente, para além de ainda servir para a prática ocasional de desporto, contribuindo para melhorar a saúde e manter a forma física, é sobretudo o seu veículo principal para as deslocações na cidade de Braga. Tal como muitos outros ciclistas, refere a falta de estacionamentos adequados como uma das principais lacunas desta cidade.

Como já vimos observando noutras ocasiões, a Avenida Central funciona como um ponto de encontro para muitos bracarenses, sejam peões ou os ciclistas. A bicicleta tem aqui uma enorme vantagem face ao automóvel, dado que nos permite parar para conversar (com outros ciclistas ou com peões), sem que isso implique ficar a interromper o trânsito, sem ter de procurar um lugar para estacionar, sem receber buzinadelas e olhares reprovadores de automobilistas...

O sr. António Casais (à direita) vem de Santa Tecla e também usa diariamente a bicicleta para as suas deslocações na cidade. A ocasião serviu para trocar algumas impressões sobre estas duas bicicletas clássicas, ambas com mais de 30 anos, mas perfeitamente restauradas e cuidadas. Ora digam lá se elas não são uma beleza!

sábado, 7 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #28

Ciclistas Urbanos em Braga O Miguel vive em Santa Tecla e trabalha na zona do Centro de Negócios (variante do Fojo). Usa diariamente a bicicleta para ir trabalhar, para fazer algumas compras e não só. A bicicleta só fica em casa quando chove…

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #27

Ciclistas Urbanos em Braga

O Carlos Ferreira é um jovem empreendedor, que acredita no potencial da bicicleta para melhorar a qualidade de vida na cidade de Braga. Há algum tempo atrás, decidiu criar uma empresa de aluguer de bicicletas, que vem sendo uma excelente mais-valia para a cidade, sobretudo na área do turismo.

Nota:

O passeio que vemos nesta foto é um dos atalhos habitualmente usados pelos ciclistas que chegam à Avenida Central vindos da Av. 31 de Janeiro ou da Rua D. Pedro V.

Para além do sempre indesejável confronto com os peões, é de referir que este tipo de piso é demasiado escorregadio quando chove. Seria, pois, importante encontrar uma solução mais segura e eficaz para fazer a ligação, para ciclistas, entre as várias vias que se cruzam no Largo da Senhora-a-Branca.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #26

Ciclistas Urbanos em Braga

O Leonel, que vive na zona do Braga Parque, começou estes dias a usar a bicicleta para o trabalho, ali para os lados de Lamaçães. De acordo com a sua experiência, a bicicleta tornou-se o seu veículo de eleição dentro da cidade, não só porque lhe permite poupar tempo nas viagens até cada local, como também já não tem de pagar o estacionamento.

Estacionamento para bicicletas na Loja do Cidadão

Há dias, ao tratar de uns afazeres, desloquei-me à Loja do Cidadão, cá em Braga. Fui de bicicleta, como sempre faço no meu dia a dia. Tal como em ocasiões anteriores, deparei-me com a falta de estacionamentos para bicicletas neste local crucial, e dei por mim a refletir mais uma vez sobre as formas possíveis de os implementar.

A este propósito, começaria por lembrar alguns princípios que me parecem básicos, mas que frequentemente são esquecidos por quem trata da criação e implementação dos estacionamentos.

Os estacionamentos para bicicletas - tal como todas as outras infraestruturas urbanas - têm muito que se lhe diga, e podem ser bem ou mal concebidos, bem ou mal localizados, etc. Por exemplo, é recomendável que os estacionamentos para bicicletas fiquem localizados o mais perto possível da entrada de edifícios importantes como este, de modo a aumentar a sua utilidade e minimizar as oportunidades de roubo ou vandalismo. Além disso, sempre que seja possível incluí-los dentro do ângulo de visão dos circuitos de vigilância de vídeo, ou no campo de visão do porteiro ou da equipa de segurança, essa opção deverá ser também devidamente equacionada.

O tipo de design é também importante, sendo indispensável uma configuração que permita prender simultaneamente ambas as rodas e o quadro da bicicleta. Ou seja, os estacionamentos do tipo "empena rodas" ou "wheel bender" são de evitar, já que não só tendem a danificar as bicicletas, como também facilitam o trabalho aos ladrões de bicicletas. É aconselhável, em vez desses, o modelo em forma de U invertido (modelo inglês Sheffield). Essa é, aliás, a recomendação que vem sendo feita desde há quase duas décadas pela FPCUB, neste documento que deveria ser lido por todos os responsáveis. Tem lá tudo, incluindo os diagramas para construção e fixação das estruturas metálicas, medidas, distâncias recomendadas, etc.

Estacionamento para bicicletas do tipo Sheffield

Um excelente exemplo de como isto pode ser feito de forma prática, económica e eficaz pode ser observado junto ao Mercado Municipal de Matosinhos, onde a Câmara Municipal instalou recentemente 8 lugares de estacionamento para bicicletas, tendo para isso eliminado apenas 1 único lugar de estacionamento automóvel.

Voltando ao caso em análise - o da Loja do Cidadão, diria que há dois locais lógicos onde o estacionamento poderia ser instalado. O que o senso comum certamente apontaria, à partida, seria no exterior do edifício, no parque ou mesmo no átrio junto à porta principal.

Uma outra opção, ainda que talvez um pouco menos óbvia, teria na minha opinião algumas vantagens práticas adicionais. Refiro-me à sua instalação no interior do próprio edifício, no rés-do-chão.

Estacionamento para bicicletas na Loja do Cidadão

Se repararmos nesta foto, o espaço é suficientemente amplo para acolher ao longo do centro uma fila de suportes do tipo Sheffield, espaçada de X em X metros de modo a permitir a livre passagem de pessoas entre as bicicletas estacionadas. Cada um dos suportes poderia acolher uma ou duas bicicletas, sendo que facilmente se poderia implementar deste modo estacionamento para 10 ou mais lugares.

Ao ficarem localizados no interior, e sem interferir na normal utilização do espaço, estes estacionamentos teriam algumas vantagens importantes. Nomeadamente, o desencorajamento dos ladrões (que seriam mais facilmente observados através das vidraças do piso superior, ou por seguranças do edifício, ou ainda pelos logistas desse piso); a proteção da chuva; a comodidade de ter a bicicleta ali no próprio local, sem ter de fazer uma deslocação adicional para a estacionar/desestacionar. Acompanhados da necessária sinalização no interior e no exterior do edifício (a informar da disponibilidade de estacionamento para bicicletas naquele local), seriam um excelente incentivo para os cidadãos deixarem o carro em casa e optarem antes pela bicicleta.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #25

Ciclistas Urbanos em Braga

O sr. Carlos Pereira, de Maximinos, trabalha em Nogueira e vai todos os dias de bicicleta. Para além do facto de não haver estacionamentos na cidade, assinala o problema do piso irregular, que é particularmente perigoso e desagradável para quem usa bicicletas citadinas ou de estrada, com os seus pneus mais finos e de alta pressão.

Ciclistas Urbanos em Braga #24

Ciclistas Urbanos em Braga

O Tiago, estudante de Engenharia Informática, há muito que elegeu a bicicleta como o seu veiculo de eleição para todo o lado. Costuma deslocar-se frequentemente entre as zonas de Gualtar (Universidade), Nogueiró e o centro da cidade.

terça-feira, 3 de abril de 2012

segunda-feira, 2 de abril de 2012

domingo, 1 de abril de 2012

Ciclistas Urbanos em Braga #20 e #21

Ciclistas Urbanos em Braga

A Bárbara e o António gostam de usar a bicicleta para passear ou ir às compras e estão a pensar começar a usá-la também para ir para o trabalho. Para eles, Braga é uma cidade excelente para pedalar, dado que quase nem tem inclinações.