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sábado, 23 de novembro de 2013

Estudo de Mobilidade Integrada - Fase II - Conclusões Finais



Na passada Terça Feira, dia 18 de Novembro, o Braga Ciclável esteve presente na sessão pública de apresentação do Estudo de Mobilidade do Quadrilátero. Este estudo, que conta com mais de 500 páginas, foi sintetizado no documento que aqui divulgamos recentemente.

Este estudo pretendeu diagnosticar o Quadrilátero em termos de Mobilidade, podem ver os slides da apresentação aqui. Do diagnóstico saíram 6 grandes objetivos, foram eles:

Ontem, dia 22 de Novembro, no Estádio Municipal de Barcelos, decorreu o workshop final da Fase II do estudo. Estiveram representadas várias entidades, nomeadamente o IMT-IP, a ANPC, a CMBraga, CMBarcelos, CMVNFamalicão, CMVilaDoConde, G.N.R., Arriva, entre muitos outros. O workshop teve como fim hierarquizar os 6 grandes objetivos. Para isto foram criados 6 grupos de trabalho, de 8 pessoas cada um, que indicaram o nível de prioridade destes objetivos e depois indicaram algumas medidas a serem implementadas dentro de cada um dos 6 objetivos e, em grupo, definiram a hierarquia dos objetivos(a nível de importância).

Algumas das propostas, de um dos grupos, para promover a utilização dos Modos Suaves (nomeadamente modo pedonal e modo ciclável):


Depois de alguma discussão no seio de uns grupos e algumas pressões normais no seio de outros conseguimos aquilo que eu considero um grande passo para a promoção do uso da bicicleta nas cidades do Quadrilátero. O objetivo "promover a utilização dos modos suaves"(modo pedonal e modo ciclável) ficou em 2º lugar na hierarquia da prioridade, apenas ultrapassado pelo objetivo "melhorar a atratividade do sistema de transporte coletivo para todos os cidadãos".

Assim ficou a grelha final:


  1. Melhorar a atratividade do sistema de transporte coletivo para todos os cidadãos
  2. Promover a utilização dos modos suaves
  3. Racionalizar a utilização do transporte individual
  4. Colocar o estacionamento ao serviço da gestão da mobilidade.
  5. Otimizar o desempenho dos transportes escolares
  6. Minimizar os impactes do tráfego(pesado) não descurando o desenvolvimento das atividades económicas

O Braga Ciclável esteve representado por mim, Mário Meireles, e pelo meu amigo, também utilizador da bicicleta, Fernando Martins. Deslocamo-nos para Barcelos de bicicleta, apanhando a boleia do comboio até Nine. Infelizmente, entre Nine e Barcelos é proibido o transporte de bicicletas nas carruagens, pelo que fomos a pedalar os restantes 17 km. No final, fizemo-nos novamente à estrada e fizemos a viagem toda, de Barcelos até Braga (23 km), a pedalar. Demoramos cerca de 60 minutos, com muitas paragens pelo meio (devido a problemas técnicos numa das bicicletas), chegamos sem suar, sem frio, com mais saúde e com um sorriso no rosto.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Sessão pública participativa sobre Estudo de Mobilidade Integrada

A Câmara Municipal de Braga e a Associação de Municípios Quadrilátero Urbano (que abrange os municípios de Barcelos, Braga, Famalicão e Guimarães), realizam no próximo dia 19 de novembro, pelas 15:00h, no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro uma Sessão Pública Participativa do Estudo de Mobilidade Integrada do Quadrilátero Urbano.

Sintese estudo mobilidade quadrilatero

O referido estudo pretende constituir uma plataforma de identificação, análise e conceção de orientações estratégicas que sustentem a construção de um sistema integrado de transportes no Quadrilátero. A temática da Mobilidade Sustentável, que por aqui vimos defendendo, faz todo o sentido num enquadramento mais global, sendo que todos têm a ganhar com a promoção e facilitação do uso de meios de transporte mais económicos e menos poluentes, como é o caso da bicicleta.

De acordo com a informação que recebemos, os trabalhos de elaboração do estudo organizam-se em 4 fases:

  • Fase I – Preliminar (Prep. Trabalhos de Campo)
  • Fase II – Caraterização e Diagnóstico
  • Fase III – Definição de Estratégia
  • Fase IV – Final (Síntese)

A síntese da caracterização e diagnóstico, documento que serve de base à apresentação e discussão pública a realizar nessa data e que, de forma bem mais importante, se constituirá como o alicerce para todas as políticas de mobilidade a implementar nos próximos anos, pode ser consultada aqui. Vale a pena dar uma olhada!

Presentemente encontra-se já em curso a Fase III, ou seja, na parte em que se irá proceder à definição de estratégias e ao desenvolvimento de orientações e propostas de atuação.

De acordo com a organização deste evento, "para além da divulgação dos trabalhos de caracterização e diagnóstico, já desenvolvidos no âmbito desta operação, o principal objetivo desta sessão, será promover a participação das diversas entidades e individualidades, neste processo, recolhendo o máximo de contributos para a fase seguinte deste plano".

É, pois, uma excelente oportunidade para ficar por dentro do que está a ser preparado em matéria de mobilidade nestes quatro concelhos e, quem sabe, até para dar algumas dicas construtivas. Vamos até lá de bicicleta? ;-)

domingo, 8 de setembro de 2013

Debate sobre Mobilidade Ciclável em Braga - resumo e documentação

No passado dia 18 de julho, realizou-se em Braga, no GNRation, um debate sobre o tema "Mobilidade Ciclável em Braga", dinamizado pela Associação Braga+. O tempo foi passando, entretanto, mas mais vale tarde do que nunca. Porque o que por ali foi dito e discutido merece ser guardado para memória futura e para alicerçar futuras reflexões e futuros desenvolvimentos em torno desta matéria, aqui fica um breve resumo e (mais importante ainda) a documentação com o conteúdo das apresentações dos vários oradores.

No painel de oradores, recorde-se, estiveram presentes o Eng. Baptista da Costa, o Ricardo Cruz (MUBi), Tiago Carvalho (FPCUB), Artur Silva (TUB) e este vosso amigo, em representação do Braga Ciclável.

Eng. Baptista da Costa - "A Nossa Avenida"

Baptista da Costa

Depois de um enquadramento geográfico da cidade de Braga, o Eng. Baptista da Costa identificou como um dos principais problemas a existência de uma "muralha do automóvel" em pleno centro urbano, constituída por um anel de ruas e avenidas com perfil de autoestrada. Para além de ter o seu maior polo universitário situado fora da cidade (ou melhor, fora da "muralha"), existe atualmente uma rodovia que se constitui como uma espécie de "cicatriz" na cidade, separando-a em duas metades, a norte e a sul. Essa "cicatriz" estende-se ao longo de cerca de 7km, desde Ferreiros até S. Pedro de Este. É pois, urgente, curar essa cicatriz, "remover montanhas" e "abrir portas" na indesejada muralha.

Baptista abrir portas

No entender deste especialista, a localização privilegiada dessa via permitiria criar "A Nossa Avenida", uma nova centralidade para a cidade de Braga, em que esta passaria a crescer ao longo de um território plano, entre Ferreiros e S. Pedro de Este. Nessa larga avenida, que teria como função unir a cidade num espaço destinado sobretudo à sua fruição por parte dos cidadãos, seria reposta a hierarquia natural do espaço público, dando destaque em primeiro lugar aos peões, seguindo-se as bicicletas, os transportes públicos e, por fim, "com o espaço que restasse", o tráfego automóvel.

Baptista perfil avenida

Para ilustrar aquilo que considera que pode ser feito na cidade de Braga, trouxe os exemplos de outras cidades que têm apostado na bicicleta como parte da solução para a sua renovação: Montreal, Nantes, Seattle, Copenhaga, Abu Dhabi.

A proposta do Eng. Baptista da Costa, de aproveitar a zona plana ao longo do rio Este, permite fazer cidade ao longo de 15 km sem declives acentuados, o que seria bom para os transportes públicos, bom para andar a pé e, claro, bom para andar de bicicleta.

Baptista abrir portas

Resumindo a sua intervenção, lembrou que nos próximos tempos a cidade de Braga precisa de "remover as montanhas" que foi erguendo ao longo das últimas décadas. Não é aceitável, por exemplo, que para atravessar uma destas avenidas com perfil de via rápida seja necessário atualmente percorrer cerca de 1000 metros. O que deve estar na nossa mira, lembra, é o lema de "criar lugares onde as nossas crianças podem brincar e os pais podem envelhecer confortavelmente".

O texto de apoio à apresentação do Eng. Baptista da Costa pode ser lido aqui e os diapositivos mostrados durante a sessão também estão disponíveis para consulta aqui.

Ricardo Cruz (MUBi)

Ricardo cruz MUBi

Ricardo Cruz, representante da Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta (MUBi), fez-se deslocar da Maia até Braga de bicicleta, dando o exemplo de como a bicicleta pode ser um meio de transporte prático no dia-a-dia, mesmo em distâncias maiores (e não, não chegou suado, note-se). Falou-nos na MUBi e nos seus projetos, incluindo a iniciativa Sexta de Bicicleta, o programa de mentorado Bike Buddy, a campanha Rodas de Mudança e o Selo MUBi "Empresa Amiga da Bicicleta".

Seguidamente, Ricardo Cruz abordou algumas das formas como uma cidade como Braga pode aperfeiçoar a sua rede viária por forma a melhor acolher os ciclistas. As medidas possíveis vão desde a integração total da bicicleta no tráfego (utilizando as mesmas vias, mas adotando medidas de proteção como as que conduzem à acalmia de trânsito) à sua total segregação (vias separadas exclusivas para ciclistas). Cada uma dessas soluções terá aplicação prática em diferentes contextos, no entanto, salientou Ricardo Cruz, "o automóvel tem de reduzir a velocidade no meio urbano e deve sair do centro da cidade".

O orador exemplificou ainda algumas das formas que têm sido utilizadas com sucesso noutras cidades para induzir a desejada acalmia de tráfego, bem como alguns erros a evitar na conceção de vias a serem utilizadas por ciclistas.

O relato pessoal do Ricardo Cruz pode ser encontrado no seu blog Bicla no Porto, e os diapositivos da apresentação da MUBi podem ser vistos aqui:

Tiago Carvalho (FPCUB)

Tiago carvalho fpcub

A intervenção da FPCUB também chamou a atenção da plateia para a necessidade de dar às cidades uma escala humana e investir em medidas de acalmia de trânsito.

De acordo com Tiago Carvalho, membro do Conselho Consultivo para a Mobilidade Sustentável da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores da Bicicleta (FPCUB), "o automóvel não é como um telemóvel ou um aspirador: não podemos todos tê-lo sem que os seus propósitos iniciais de melhoria da nossa qualidade de vida saiam frustrados". Por outro lado, "O uso generalizado do automóvel prejudica toda a sociedade; o uso generalizado dos transportes públicos e dos modos suaves, combinado com uma certa percentagem de uso particular do automóvel gera benefícios para todos".

Entre as operações de "acunpunctura urbana" destinadas à promoção de uma cultura mais lenta, de escala local, de mobilidade suave, Tiago Carvalho destacou por exemplo a "pedonalização de ruas no centro histórico ou em bairros residenciais"; o "alargamento de passeios e de percursos pedonais na cidade, a par da sua arborização e instalação de mobiliário urbano, como bancos, mesas e quiosques que promovam a permanência de pessoas nas ruas"; a "introdução de zonas 30 e medidas de acalmia de tráfego" e a "instalação de mobiliário urbano que permita o estacionamento de bicicletas em condições de segurança e de outros aprestos que promovam a flexibilidade entre as várias tipologias de transportes públicos, expandindo o alcance da bicicleta para novas áreas".

Ainda antes de terminar, o representante da FPCUB alertou para a necessidade de investir ativamente na promoção da bicicleta enquanto meio de transporte em escolas e universidades, de modo a incutir nas camadas mais jovens uma nova cultura mais voltada para a mobilidade sustentável.

O conteudo desta apresentação pode ser lido aqui.

Artur Silva (TUB)

Artur silva tub

Artur Silva, membro do Concelho de Administração da Empresa Municipal Transportes Urbanos de Braga (TUB), abordou na sua apresentação o TUBiclas, um projeto dos TUB para a integração da bicicleta no serviço dos transportes públicos da cidade de Braga. O projeto, que por falta de financiamento terá acabado por ficar na gaveta, contemplava três medidas principais: a criação de estações de parqueamento coberto para bicicletas, cujo uso seria pago, mas que estariam preparadas para guardar as bicicletas de forma segura durante períodos prolongados; a disponibilização dos meios de mobilidade (bicicletas eléctricas); e a complementaridade com os transportes colectivos, através do transporte das bicicletas a bordo dos autocarros.

Tubiclas estacionamento bicicleta

Escusado será dizer que esta intervenção prendeu a atenção de toda a plateia. Não só por ser um projeto ambicioso para a cidade de Braga que muitos desconheciam, mas sobretudo porque, apesar das suas virtudes e eventuais defeitos, o projeto TUBiclas terá sido arquivado por alegada falta de financiamento. Sentiu-se entre os presentes uma onda de descontentamento geral e houve até quem fizesse as contas de cabeça, para verificar até que ponto a autarquia dispunha ou não de meios de financiamento para um projeto daquela importância…

A apresentação de Artur Silva apontou também algumas das vantagens do uso da bicicleta como meio de transporte, descrevendo-a como "uma peça fundamental para uma Mobilidade Urbana Inteligente".

Para quem afirma que Braga nunca teve tradição do uso da bicicleta, as imagens que Artur Silva mostrou, retiradas de um filme antigo sobre a fábrica Pachancho, servirão para trar todas as dúvidas. Já nessa altura muitos trabalhadores usavam a bicicleta em Braga para se deslocarem diariamente para os seus postos de trabalho.

Outro momento alto desta apresentação foi quando surgiu na tela um mapa referente à revisão do Plano Diretor Municipal - a assistência ficou a saber que o PDM em elaboração contemplaria finalmente uma "Rede de percursos e Corredores Cicláveis - Rede de uso Quotidiano".

Tub revisao pdm rede ciclavel

Os diapositivos que foram mostrados durante a intervenção de Artur Silva podem ser consultados aqui.

Victor Domingos (Braga Ciclável)

Victor domingos braga ciclavel O Braga Ciclável esteve também representado na mesa de oradores, para falar sobretudo da Proposta para Uma Mobilidade Sustentável. Contei como nasceu a Proposta e o trabalho que foi sendo feito na sua divulgação junto dos destinatários, e apresentei algumas das medidas que temos considerado mais urgentes, como é o caso dos estacionamentos para bicicletas no centro e a criação de um eixo ciclável estruturante entre a Estação de Braga, o centro da cidade e o Campus de Gualtar.

Debate

No final destas apresentações, houve espaço para questões do público e para o debate propriamente dito. Entre a plateia, encontravam-se Carlos Almeida (PCP/CDU), Fátima Pereira (PSD/Juntos Por Braga) e Dário Silva (Cidadania em Movimento), que falaram em nome das respetivas candidaturas às próximas eleições autárquicas na cidade de Braga. Todos eles se mostraram sensibilizados para a necessidade de apostar no desenvolvimento de uma mobilidade sustentável, apostando numa conceção estratégica da cidade, no incentivo ao uso da bicicleta e no melhoramento da rede de transportes públicos.

Carlos almeida cdu braga

Também participou no debate Rui Marques, director-geral da Associação Comercial de Braga (ACB), referindo que recebe regularmente feedback dos empresários bracarenses da área da restauração, com muitos pedidos de turistas que desejam usar a bicicleta para se deslocarem dentro da cidade de Braga ou para visitarem localidades vizinhas, como Guimarães. Rui Marques não deixou de salientar que "a questão da mobilidade urbana sustentável e o eixo ciclável estão no caderno de encargos da ACB para o próximo ciclo de governação" e que "só por falta de sensibilidade política para o bem comum é que as propostas do Braga Ciclável não serão implementadas".

Rui Marques ACB

Estranhamente, não compareceu nenhum representante da candidatura do PS ou do atual executivo da Câmara Municipal de Braga. O que até foi pena, pois passada uma ou duas semanas a CMB inaugurou no centro uma interessante exposição onde dava destaque a projetos futuros que incluíam novos espaços verdes e cerca de 29km de ciclovias. A presença do Presidente ou do Vice-Presidente da Câmara, ou pelo menos do vereador do Trânsito, seria a nosso ver plenamente justificada e teria trazido um valioso contributo para o debate, que sairia enriquecido com elementos adicionais.

Ainda assim, foi ótimo constatar que a plateia esteve praticamente cheia do início ao fim do evento, que se prolongou até depois da meia-noite, demonstrando que esta é uma questão crucial que está realmente na ordem da dia em Braga. Foi também extremamente positivo verificar que todas as forças políticas estão de acordo quanto à necessidade de dotar a cidade de melhores infraestruturas para o uso da bicicleta como meio de transporte e de reforçar os transportes públicos. Podemos por isso esperar, a médio prazo, que a cidade de Braga irá reduzirá o número de automóveis a circular no seu interior, mas favorecendo simultaneamente o desenvolvimento económico e a melhoria da qualidade de vida da sua população.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Debate sobre Mobilidade Ciclável em Braga

Na próxima 5ª feira, dia 18 de julho, às 21h15, a Associação Braga+ dinamiza no GNRation um debate sobre o tema "Mobilidade Ciclável em Braga", onde estarei também presente na mesa de oradores para falar sobretudo da Proposta para Uma Mobilidade Sustentável.

O programa inclui breves apresentações por parte dos 5 oradores convidados, todos eles ligados de alguma forma à questão da mobilidade sustentável, desde o planeamento urbano à implementação de transportes públicos urbanos e à promoção do uso da bicicleta como meio de transporte:

  • Eng. Baptista da Costa
  • Ricardo Cruz (MUBi)
  • José Caetano Tiago Carvalho (FPCUB)
  • Artur Silva (TUB)
  • Victor Domingos (Braga Ciclável)

De seguida, terá lugar o debate propriamente dito, no qual participarão também, para além dos referidos oradores, representantes das diversas candidaturas às próximas eleições autárquicas na cidade de Braga.

É sem dúvida um evento a não perder, uma excelente oportunidade para conhecer o posicionamento de cada um dos intervenientes sobre esta temática, ou até mesmo para colocar alguma questão pertinente.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Sexta de Bicicleta

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A MUBi lançou estes dias, em parceria com várias organizações, uma nova iniciativa chamada Sexta de Bicicleta.

O plano é simples: em cada sexta-feira de 2013, levamos a bicicleta connosco.

Pedalamos para o trabalho, para a universidade, para as compras, para o jardim ou para o café com amigos ao fim do dia. Desde os que normalmente deixam a bicicleta em casa aos que já pedalam regularmente – todos estão convidados.

Todos juntos a pedalar no mesmo dia da semana, por todo o país.

Surpreenderemos as nossas cidades, governantes, vizinhos e colegas. De uma forma divertida e natural, mostraremos como um futuro com mais bicicletas nas ruas poderá ser mais humano e confortável para todos.

Na página que a associação criou especificamente para a iniciativa Sexta de Bicicleta, é possível encontrar um formulário de inscrição (que permitirá saber quantos participantes somos e, opcionalmente, para recebermos alguma informação útil), bem como dicas de como preparar cada uma dessas sextas-feiras.

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Mais informação sobre esta iniciativa pode ser encontrada na página oficial do evento e no Facebook:

Eu já estou inscrito, juntamente com mais 344 pessoas de todo o país, e o número continua a aumentar.

Vamos lá pedalar? Vemo-nos por aí, à sexta-feira e não só :-)

segunda-feira, 19 de março de 2012

Pedalar na cidade de Braga

Semáforo bicicleta

A bicicleta é um meio de transporte mais económico, mais saudável, mais ecológico, mais divertido e, muitas vezes (sobretudo na cidade), bem mais rápido que o automóvel. Apesar de todas estas vantagens, o uso da bicicleta em Braga ainda é muito pouco frequente, o que fica a dever-se em grande parte ao atraso na implementação de algumas medidas urgentes por parte dos decisores políticos.

Em Braga, temos uma cidade com condições excecionalmente favoráveis à utilização da bicicleta como meio de transporte, mas tem faltado o empenho dos órgãos autárquicos na promoção do ciclismo urbano e na melhoria das condições de circulação para bicicletas. Dito de outro modo, temos uma cidade fantástica, mas está praticamente tudo por fazer em matéria de mobilidade sustentável.

Os exemplos de cidades como Amesterdão, Portland, San Francisco, Copenhaga, Berlim ou Barcelona, merecem ser devidamente estudados. Mesmo cá em Portugal, diversas instituições e movimentos de cidadãos (como por exemplo a FPCUB, a MUBi, o IMTT ou a Massa Crítica) têm vindo a elaborar um conjunto de estudos e recomendações úteis que podem e devem ser postas em prática por quem tem o poder de decidir.

Neste espaço esperamos contribuir para promover o uso da bicicleta em Braga e também dar conta dos progressos que, desejavelmente, irão sendo observados ao longo dos próximos tempos.

Vamos fazer de Braga uma cidade mais amiga dos peões, das bicicletas e dos ciclistas!